quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Gonna go on,

livin' like i never met you. And it will feel wrong at first, but i think i can forget you.

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Ela estava sentada no seu canto, cochilando na aula como de costume. Não por não estar interessada, mas sim porque tinha passado a madrugada acordada falando com ele no telefone. Ela fingia a todos inclusive a ela mesma, que era só amizade, a amizade mais pura e bela que existia. Ele era tudo pra ela e ela era tudo pra ele, ela achava ter encontrado o amor. Até o dia em que tudo mudou, e ela percebeu que ele era literalmente, tudo pra ela, um amigo, um amor, sua base.

As peças que mantinham o edifício deles em pé, foram se auto-destruindo aos poucos, até não terem quase mais nada. Era ela que ainda mantinha aquilo de pé, com muita dor e sofrimento apenas por ter perdido tudo.

-Sinto falta de ser pra você o que você é pra mim... era - disse ela engolindo as lágrimas que segurava a anos

-Você ainda é - disse ele com um tom não muito convincente

-Então porque parou de tentar? Porque desistiu de tudo que nós tínhamos? - disse ela com uma única lágrima descendo em sua bochecha

-Você é uma amiga boa demais pra mim, eu não te mereço. Cansei de te ver sofrendo, desisti porque achei que era o melhor pra você

Ela congelou, neste momento as lágrimas caiam desesperadamente, suspirou tentando acreditar no que ele a dizia, percebeu que ele tinha razão

-Será que não tem uma saída? - sussurraram os dois bem baixinho, do jeito que sempre faziam sem querer, se olharam por um instante, cada um seguiu em sua direção, ela chorando e ele tentando se passar de forte. Será que acabou? Será que tudo foi em vão? Isso passava pela cabeça dos dois, milhares de coisas passavam na cabeça dela, mas um pensamento em especial, uma voz bem baixinha dentro da cabeça dela repetia: "Espero que acabemos juntos algum dia, do jeito que eu sempre sonhei..." e ela rezava secretamente a noite, rezava a um Deus que ela não acreditava, rezava para que essas palavras também se passassem na cabeça dele.

"E eu, só por ter tido carinho, achei que amar era fácil" Clarice Linspector

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Sweet dream

or a beautifull nightmare
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Sonhos... sonhos podem ter inúmeros significados. Podem significar recomeços, perdas, desejos secretos, ou nem tão secretos assim. Podem te lembrar coisas e segredos que seu subconciente preferiu esquecer.
Ás vezes podem ser simples sonhos, que você estranha ao acordar, mas nem pensa direito nisso, apenas segue com o seu dia normalmente sem procurar um significado por trás dele.
Acho que só eu mesmo fico pendurada o dia todo no sonho tentando entender o que ele quer me dizer, só eu sou absurdamente obcecada pelo que acontece dentro da minha cabeça.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Só mais um corte,

duas linhas horizontais....
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Cada um tem seu jeito de expressar e tentar expulsar a dor, isso é fato. Eu sempre achei que meu jeito fosse dançando, eu me sinto tão extremamente livre de tudo quando danço, esqueço de todos os meus insignificantes problemas... O único lado ruim é quando a música para, tudo volta como um choque, chego a ficar tonta as vezes... Descobri ano passado um outro jeito de extravasar a dor, desse jeito, eu sinto como se estivesse vendo a dor sair de mim em forma de sangue, me sinto livre, até encontrar outra pedra.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ela acreditava em anjos,

e por ela acreditar, eles existiam.

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Não sou religiosa, não mesmo. Porém, acredito na fé, acredito que se você realmente acreditar em alguma coisa, ela é possível. Não só pelo fato de você acreditar, lógico, mas sim pelo fato de que, quando se acredita que alguma coisa é possível, você triplica seus esforços para alcançar seus objetivos.

Só que antes de acreditar nos outros, nas coisas, antes de depender de crenças, religiões, você tem que se lembrar de acreditar em si mesmo, porque é assim que se conquista o que quer. Acreditando no seu potencial, se olhando no espelho e repetindo “eu consigo, eu sei que eu consigo”, é assim que se consegue o desejado. Se você não acreditar em si mesmo, quem é que vai acreditar em você? Assim que você aprender a acreditar em si mesmo, vai notar que todos ao seu redor acreditarão em você também, é ai que você começa a acreditar nos outros e nas coisas, é ai que você vê, que está mais perto do que nunca dos seus sonhos! Acredite, sempre.

(ok, esse realmente não é o tipo de coisa que eu costumo escrever, mas eu vi essa frase e achei necessário escrever um texto com ela. e além do mais, achei bom pra quebrar um pouco essa coisa deprimida que meu blog tá sendo, podem notar que eu escrevo coisas tristes bem melhor, mas variar as vezes é bom)

sexta-feira, 16 de julho de 2010

I write sins, not tragedies.

E quando é que o meu mundo vai girar pra colocar as coisas no lugar? Quando é que a dor vai passar? Quando as pessoas vão aprender que o que importa de verdade não são as coisas superifciais, e sim aquilo que nos faz sorrir? Acho que já tá na hora de eu aprender que o mundo é assim e ninguém pode mudar isso, as pessoas cada vez mais materiais e se preocupando apenas com dinheiro, beleza e fama. Afinal, não é isso que realmente importa? Já deu a hora de eu me adaptar ao mundo que eu vivo, porque ele não vai se adaptar a mim.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Efeito borboleta

Efeito borboleta é o nome dado a teoria de que, o simples bater de asas de uma borboleta pode alterar tudo.

Embora esteja com sono, pra que deitar? Consigo prever exatamente o que vai acontecer assim que encostar a cabeça no travesseiro. Vou me revirar inúmeras vezes, enquanto dentro da minha cabeça repasso todos os detalhes e tento descobrir o que deu errado. Não exatamente o que deu errado, mas sim, o que eu não fiz. Tento entender o que eu poderia ter feito diferente ou o que eu podia ter dito... Invento mil coisas que eu poderia ter feito, e começo a imaginar o que teria acontecido se eu tivesse as feito, horas se passam e as mesmas imagens se passando dentro da minha cabeça. Não que não tenha sido bom, não entenda isso, por favor... Só poderia ter sido melhor, muito melhor.

Pensando bem, as coisas que eu queria que tivessem acontecido, elas não estão sob meu controle. Na verdade, estão... Elas poderiam sim, ter acontecido. Só que a chance é menor, infinitamente reduzida, porque aparentemente o tempo me passou a perna, me fez nascer alguns anos atrasada. Ah se eu tivesse nascido um ou dois anos antes... Aí sim, talvez, os detalhes que poderiam ter acontecido, muito provavelmente aconteceriam! Mas, se o bater de asas de uma borboleta pode ter atrapalhado com a idade que tenho hoje, e com tudo que aconteceu, um ou dois anos poderiam ter feito nada do que aconteceu acontecer... Um ou dois anos, podiam ter estragado a vida que eu tenho hoje, que no caso seria a vida que eu sonharia um ou dois anos mais velha!

Ah, toma no cu então.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Ohana!

Às vezes, quando eu digo: Eu estou bem, eu quero alguém para me olhar nos olhos, me abraçar apertado e dizer: Eu sei que você não está.

Nem sempre o sorriso que trago é a vida que levo.

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A verdade é que, tudo o que eu mais quero e sempre quis, é ter alguém na minha vida, alguém que possa decifrar tudo o que eu sinto sem que eu precise dizer, que consiga me olhar nos olhos e simplesmente adivinhar o que eu estou pensando. Pena que não existe ninguém assim, pena que ninguém consegue decifrar meus pensamentos... Pena que não existe alguém capaz de decifrar minhas palavras, entender o que eu realmente quero dizer. Ohana quer dizer família, família quer dizer nunca abandonar ou esquecer... Lembra do que você um dia me prometeu? Pois é, cadê?

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(as duas primeiras frases, as em itálico, não são minhas, peguei de um twitter @Sinceridades)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

And i wonder,

"what went wrong? and now my heart is broken, like the bottles on the floor, does it really matters, or am i just hungover?"
kesha - hungover

E no momento, me encontro em estado de ressaca eterna, aparentemente. Não ressaca de bebida, ressaca de felicidade, uma que não passa com água e aspirina. É o sentimento que vem depois daquele momento de felicidade extrema, aquele que você se pega pensando que está no topo da montanha mais alta, e que nunca vai cair, que esse sentimento vai durar pra sempre, porque afinal, você é sempre aquela que passa o tempo inteiro tentando simplesmente sair do chão, escalar um pouco mais alto... E quando você consegue voar, chega rápido ao topo, se esquece que quanto mais alto você sobe, maior é a queda.

Então você cai, se encontra nesse infinito estado de ressaca, é ai que a cena passa bem na frente dos seus olhos, a cena de sua própria queda. Você se encontra encolhida e solitária, se vê perdendo a segurança que você tinha quando estava com ambos pés no chão. Quando você atinge o chão de novo, vê todas as suas feridas, você se arrepende de ter subido tão alto, planeja ficar no chão pelo resto dos seus dias, até que chega o momento, que você percebe que suas feridas começam a cicatrizar, e que cair faz parte da vida. Nesse momento, você começa a escalar novamente, mas dessa vez, já escala sabendo dos seus erros, e não os cometendo novamente, dessa vez, planeja não subir tão alto, pra queda não ser tão forte, planeja só voar novamente quando se sentir completamente segura. É, você cresceu.